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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Yahoo! Um gigante da Internet à deriva

Incapaz de aumentar as receitas num mercado que cresce 20% ao ano, o futuro da Yahoo! é incerto
Tim Morse | CEO interino diz que "revisão estratégica levará algum tempo".



Yahoo! não vive dias fáceis. Ainda à procura de um novo CEO, depois de Carol Bartz ter sido despedida por telefone, o outrora "gigante" da Internet continua a ser incapaz de voltar a aumentar as receitas num mercado que cresce 20% ao ano. Perdendo quota a cada dia, a Yahoo! está num processo de reflexão interior e de "revisão estratégica", que passa também por tentar vender uma parte do capital a outra empresa.


Os últimos resultados trimestrais divulgados pela empresa (ver grelha ao lado) não deixam dúvidas sobre a posição frágil da Yahoo! no mercado das tecnologias "web" e da publicidade "online". Quebras de 24% nas receitas e de 26% dos lucros reflectem a forma como a empresa se está a vergar à concorrência da Google, do Facebook e daMicrosoft, nas operações de motores de busca, e-mail e publicidade digital. No mesmo período comparativo, as receitas da Google dispararam 33%, em parte graças à conquista de mercado à Yahoo!.

As origens do período de desnorte que a empresa vive remontam a meado da última década, ainda antes de a Microsoft lançar (em Fevereiro de 2008) uma oferta de aquisição hostil pela Yahoo!, no valor de 44,6 mil milhões de dólares. A proposta foi rejeitada por "subestimar substancialmente" o valor da empresa. A capitalização de mercado da Yahoo! ronda hoje os 19,5 mil milhões.





As dificuldades sentidas pela Yahoo! agravaram-se entre 2007 e 2009, período em que a Google cimentou o seu domínio dos principais mercados. Depois de várias tentativas de reestruturação e despedimentos colectivos, o CEO e co-fundador Jerry Yang – o rosto da recusa da oferta da Microsoft – foi substituído no cargo por Carol Bartz, que liderava a Autodesk, uma empresa ligada à programação 3D na área da arquitectura e engenharia. Yahoo! e Microsoft assinaram entretanto uma parceria nas operações de motores de busca.

Os resultados da Yahoo! no terceiro trimestre mostram também que a empresa está a ter de reduzir os custos com pesquisa e desenvolvimento (279 milhões para 255 milhões de euros), um investimento essencial para que a empresa possa criar novos produtos e ofertas que ajudem a inverter a tendência descendente da posição nos diferentes mercados.

Mas o CEO interino, Tim Morse, que substituiu Carol Bartz depois de esta ter sido abruptamente despedida em Setembro, mostrou-se "muito satisfeito" pela evolução dos resultados e "entusiasmado quanto às nossas perspectivas". Questionado sobre a "revisão estratégica" anunciada pela empresa, Morse disse que "isso levará algum tempo". Enquanto procura um novo CEO, a empresa está também a procurar um parceiro, que a maioria dos analistas acredita poder vir a ser um "private-equity" asiático.





























Os analistas que seguem a Yahoo! parecem dar o benefício da dúvida à empresa, apesar das contrariedades. Entre os 29 analistas consultados pela Bloomberg, 11 recomendam "comprar" e 18 "manter". Nenhum manda "vender". O preço-alvo médio implica um potencial de valorização de cerca de 20%.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Crescem rumores sobre nova proposta da Microsoft pelo Yahoo


Apesar da intenção declarada da empresa chinesa de internet Alibaba Group em adquirir o Yahoo, dita pelo diretor executivo (CEO) Jack Ma, durante uma conferência realizada no domingo passado, 2, na universidade americana Stanford, a lista de prováveis compradores é encabeçada pela Microsoft. O que, pode não ser uma ideia tão boa, segundo a opinião de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.
A Microsoft tem grande interesse no futuro do Yahoo, já que mantém um acordo de venda de anúncios com o portal e pode fazer dele uma ferramenta para tentar deslanchar no mercado de buscas na internet, hoje dominado pelo Google. Além disso, empresa sabe que precisa do Yahoo para se manter a receita com publicidade on-line.
Para os analistas, a fabricante de software tem condições claras de comprar o Yahoo. Com uma queda de 10% nas ações do Yahoo, conforme mostra relatório que analisava uma oferta da Microsoft, o valor de mercado da empresa chegou a US$ 21 bilhões. Se a Microsoft oferecesse US$ 20 por ação, valor 25% acima da cotação no encerramento do pregão na última quarta-feira, 5, o preço seria de US$ 26 bilhões. Mas os custos líquidos seriam menos da metade desse valor, levando em consideração a venda dos ativos asiáticos do Yahoo pertencentes à Microsoft, por US$ 2,6 bilhões.
O analista Youssef Squali estima que os 35% de participação do Yahoo em sua subsidiária japonesa valem US$ 6 bilhões. Como a empresa detém cerca de 40% de participação no grupo Alibaba, ele sublinha que um investimento recente de um grupo avaliou o Alibaba em US$ 32 bilhões. Isso implica que a participação acionária do Yahoo esteja em US$ 14 bilhões, US$ 9 bilhões com impostos descontados. Segundo Squali, isso significa um corte de US$ 8,5 bilhões nos custos. Dada a expectativa de lucro do Yahoo para o ano, que gira em torno de US$ 1 bilhão, não parece um mau negócio. O risco, contudo, é a ausência de garantia de que o Yahoo consiga avaliação de US$ 32 bilhões por sua participação no Alibaba, devido à escassez de compradores.
Segunda investida
Em 2007, a Microsoft já havia feito uma oferta de compra ao Yahoo, quando a companhia topou pagar US$ 44,6 bilhões pelo site de internet, ou US$ 31 por cada papel da empresa. Apesar das negociações terem durado por mais de três meses, as diretorias de ambas as companhias não chegaram a um acordo. A Microsoft havia até concordado em aumentar sua oferta de compra de US$ 44,6 bilhões para US$ 47,5 bilhões, o equivalente a US$ 33 por ação. Contudo, o Yahoo insistiu no preço de US$ 53 bilhões, ou US$ 37 por ação, mais do que a Microsoft estava disposta a pagar na época. A fusão criaria uma das maiores companhias de tecnologia do mundo, desafiando o maior rival, o Google.

http://www.tiinside.com.br/06/10/2011/crescem-rumores-sobre-nova-proposta-da-microsoft-pelo-yahoo/ti/243839/news.aspxfonte: